E se eu vou por aí... quem sabe!
Correndo, recostado aos calcanhares da minha sombra
tentando alcançá-la nos contornos cortantes das pedras
do muro... muro velho que o tempo teima em apagar,
levar para o esquecível onde o meu sangue coalha e forma
Rios vermelhos petrificados oriundos de enxurradas
Eu sei... ai eu sei...
Já não quero viver mais assim... quem sabe!..
Arde, arde por favor...
estala em ti tuas tábuas ressequidas
que outrora foram verdejantes
consome-te, desfaz-te, mirra-te
reduz-te a pó cinzento.
Sebast, Intemporal
Lugar à Cultura 24Fevereiro 2010 Parte3
Há 14 anos
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