quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Canónigos


Nome Científico: Valerianella locusta

Planta da moda ainda pouco conhecida entre os portugueses, considerada "gourmet" por alguns gastrossexuais. Plantada por uma minoria embora cresça no estado selvagem em toda a zona temperada da Europa, Ásia Menor e Cáucaso; consome-se praticamente só na Europa!...

Excelente verdura que pode substituir ou complementar os vegetais tradicionais como a alface, o agrião ou até a rúcula... Simplesmente em salada, ou como decorativa num prato fica sempre apelativa!.... Cada um pode realçar o toque gourmet à sua imaginação!

Os canónigos são ricos em vitaminas, minerais e ácido fólico e possuem um valor calórico muito baixo, podendo ser usados para dietas de emagrecimento.

Curiosidade: Parece que o nome de canónigo atribui-se ao facto de muitas vezes ser encontrada nos jardins das residências dos párocos.

Tenho ainda a dizer-vos que eu já plantei canónigos e que também os colhi... e não sou pároco!!!... E a floreira serviu perfeitamente....

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Mon ami Yannick ,

Je te remercie de l'envoi des graines de mâche. Abraço!

domingo, fevereiro 15, 2009

Macelas


É Inverno! Bem haja o tempo das chuvas!
É no prado alentejano onde cada gota de água é uma benção, e onde cada ser luta por um lugar ao sol, que podemos encontrar verdadeiros mantos brancos destas pequenas mas majestosas plantas ... Elas são das primeiras a florir em pleno Inverno, antecipando-se assim ao comum desabrochar primaveril da maioria das flores!

Nas ladeiras esbranquiçadas,
onde costumo rebolar,
sinto o aroma das macelas
no meu corpo a bailar.

Sebast, 15-02-2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Reflexos entre dois mundos

Ao esvaziar a Lua Cheia, deixo de ver a água tépida que corria por entre as pedras do rio de água fossilizada.
Fica a penumbra dos galhos das árvores inexistentes que acalentavam outrora uma corrente inesgotável de vida.
De entre os últimos suspiros vitais saem as primeiras energias confusas, gloriosas por merecerem a bênção do além.
Um novo mundo começa a encher-se de almas vazias que vagueiam pelos espelhos sombrios dos sucumbidos seres apodrecidos.
Formas voláteis e moldáveis nas mais imagináveis espiritualidades, reúnem-se na mesma fonte onde se interiorizam, onde me encontram...


Sebast, 04-11-99