Nestes dias que passam, vejo o mundo a andar à roda,
vejo o mundo a andar para trás,
vejo tudo às avessas...
Não sinto aquilo que gostaria de sentir,
não pareço ser aquilo que gostaria de ser...
Apenas me reduzo à insignificância deste cruel mundo, deste paraíso esquecido que parece ter sido cravado no silêncio...
Será o vento da mudança?! Ha! Ha! Ha!...
O último bater de asas de uma borboleta,
o último pousar de uma libélula?
Será tempo de rumar para novos horizontes? Ha! Ha! Ha!
O último sopro do deserto, ou...
apenas o primeiro
bafejar de uma nova era,
o espirrar de uma nova extrema-unção,
o trilhar de uma nova tempestade,
o espicaçar de uma nova vida,
o alvorecer de um novo vulcão?!
Iha! Ihé!...e...Iha!
No it’s time to stop!
Que se acalmem as águas agitadas,
Que se agitem as pedras presas,
Que se soltem as aves do turbilhão,
Que se desenrolem os degraus das escadas,
Que se parta o silêncio frio e sufocante das almas mais espevitadas da Terra....Oh...oh!....oh!....
Sebast, 01 de Janeiro de 2005
Lugar à Cultura 24Fevereiro 2010 Parte3
Há 14 anos
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