Ao esvaziar a Lua Cheia, deixo de ver a água tépida que corria por entre as pedras do rio de água fossilizada.
Fica a penumbra dos galhos das árvores inexistentes que acalentavam outrora uma corrente inesgotável de vida.
De entre os últimos suspiros vitais saem as primeiras energias confusas, gloriosas por merecerem a bênção do além.
Um novo mundo começa a encher-se de almas vazias que vagueiam pelos espelhos sombrios dos sucumbidos seres apodrecidos.
Formas voláteis e moldáveis nas mais imagináveis espiritualidades, reúnem-se na mesma fonte onde se interiorizam, onde me encontram...
Sebast, 04-11-99
Lugar à Cultura 24Fevereiro 2010 Parte3
Há 14 anos
Um comentário:
Uma forma muito interessante de aludir à morte...gostei muito...
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